“O evangelho do consumo, na verdade, não é o Evangelho”.
Por onde anda nosso foco?
Hoje um dos maiores inimigos dos cristãos, são eles mesmos.
Por natureza, priorizamos tudo relativo a nós mesmos, somos egoístas e, em tudo o que fazemos ou vivemos, buscamos sempre uma forma de obter algum tipo de retorno, até mesmo quando fazemos caridade, por exemplo, é quase que impossível não esperar por um reconhecimento ou elogio.
O caminho que Jesus nos convida a seguir vai contra tudo isso, onde pode se explicar, em parte, porque é tão difícil ser cristão às vezes. Nós erramos e esse é um fato que não pode ser mudado. Somos imperfeitos, mas mesmo assim Deus nos usa, porém, precisamos buscar sua orientação e viver de forma que agrade a Deus, ou seja, seguindo o exemplo que Cristo nos trás em sua palavra. Somos chamados a viver para os outros, assim como Jesus viveu para as pessoas. Um caminho onde deixamos nossos interesses pessoais de lado e damos prioridade aos interesses de Deus para estarmos disponíveis para sua obra, submissos ao seu chamado, humildes para viver em amor, servindo as pessoas e a Deus e tendo paciência para esperar no Senhor.
Entregando nossas vidas completamente nas mãos de Deus diariamente, de coração e buscando sabedoria na sua Palavra, estamos salvos de ter uma vida de adoração superficial e de cair em armadilhas.
Resistindo a cultura do mundo que tenta se infiltrar em nossas igrejas – nos influenciando a viver um cristianismo hipócrita, buscando uma adoração de acordo com nosso gosto pessoal ou nos incentivando a buscar um evangelho que resulte apenas em bênçãos pessoais e salvação – seremos capazes de permitir a transformação de caráter que Deus quer realizar em nós.
Devemos estar atentos para não viver um evangelho criado de acordo com os interesses humanos, mas sim o Evangelho de Cristo onde Deus é o centro e Jesus é exaltado, não nós.
Bases: Apostila Discipulado Atos 2011, VIII. Reconstruindo o Evangelho; (Gl 1.1-12 e Mc 8.27-30).